A aplicação de hormônios aminoácidos entre outros têm resultado em respostas positivas aos cafeeiros submetidos a condições de estresse. Não raro o cafeeiro passa por déficits hídricos elevadas temperaturas deupauperamentos que isolados ou associados condicionam um estresse na planta. O trabalho foi realizado na estação experimental Santinato & Santinato Cafés ltda. Minas Gerais I Rio Paranaíba – MG nas coordenadas geográficas 19º13’55’’S 46°16’44’’W em um latossolo vermelho cultivar Catuaí Vermelho IAC 144 com espaçamento 40 m x 05 m totalizando 5000 plantas ha-1. Foram estudadas duas condições: I- Irrigado com lâminas de 2 mm recém plantada e aproximadamente 35 cm de altura e II - Sequeiro 12 anos de idade aproximadamente 25 m de altura e esqueletamento lateral curto em 2017. Os tratamentos foram: Testemunha sem aplicação de bioestimulante (T1); aplicação foliar de MultiAlgas na dose de 05 l ha-1 (T2) e aplicação foliar de MultiTurbo na dose de 05 l ha-1 (T3). Todos os tratamentos foram delineados em blocos ao acaso com cinco repetições e parcelas de 10 plantas sendo úteis as seis centrais. O experimento foi instalado com a primeira aplicação foliar em novembro de 2017 e as demais em janeiro e março de 2018 exceto para o T1 em um volume de calda de 200 L ha-1. As avaliações foram realizadas sempre 30 dias após a última aplicação e foram determinados parâmetros de crescimento vegetativo tais como número de ramos diâmetro do caule e altura de plantas. Os dados obtidos serão analisados pela ANOVA e quando procedentes pelo teste de Tukey ambos à 5% de probabilidade.
Resultados e conclusões:
Tanto na lavoura recém plantada (formação) quanto na lavoura adulta os tratamentos promoveram acréscimos no desenvolvimento das plantas. Na lavoura jovem o melhor tratamento Multitecnica (MultiAlgas) obteve 7% a mais de ramos e 6% a mais de diâmetro do caule. Na lavoura adulta o melhor tratamento Multitecnica para o número de nós foi o MultiTurbo com 22% a mais de nós. Também foi o que obteve 13% a mais que a testemunha no comprimento do ramo.
Lavoura jovem:
Figura 1. Número de ramos. (1) = Ciclo de 2017/2018; (2) = Ciclo de 2018/2019
Figura 2. Diâmetro do caule. (1) = Ciclo de 2017/2018; (2) = Ciclo de 2018/2019.
Figura 3. Altura das plantas. (1) = Ciclo de 2017/2018; (2) = Ciclo de 2018/2019.
Lavoura adulta:
Figura 4. Comprimento dos ramos.
Figura 5. Número de nós.
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Publicado no 45º Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras